Basta a temperatura cair e ele dá o ar da graça. Só que, agora, há outros motivos para festejar a temporada da semente da araucária: suas fibras melhoram o funcionamento do intestino, e ao lado de altas cargas de potássio, ajudam a resguardar o coração.
Quando o outono ou o inverno chegam, muita gente no Sul e no Sudeste se deleita com essa delícia, seja nas refeições, seja no lanche da tarde. Há, porém, quem preste atenção nela durante o ano todo - mas com outros olhos. Estudiosos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a Embrapa, investigam a riqueza de nutrientes encontrada na semente da araucária, árvore típica da região meridional do Brasil, e seus benefícios à saúde. Ao que tudo indica, o alimento se destaca na prevenção de problemas cardiovasculares e intestinais, uma senhora credencial para convidá-lo às mesas do resto do país.
"As fibras do pinhão favorecem a eliminação de sais biliares, um reduto de colesterol, do intestino. E boa parte dessa molécula não é reabsorvida, o que diminui sua concentração no sangue caso ela esteja elevada", explica a nutricionista Cristina Martins, que analisa o alimento na Embrapa Florestas, em Colombo, no Paraná. Com menos colesterol circulante, despenca o risco de ataques cardíacos. O coração fica ainda mais protegido porque a semente cozida é uma fonte importante de potássio, mineral que faz os vasos relaxarem e, assim, ajuda a controlar a pressão arterial.
Resultados parciais de um estudo da Embrapa, aliás, mostram que há diferenças entre o pinhão cru e o cozido - diferenças com repercussão no aproveitamento dos seus nutrientes pelo organismo. Com a exposição ao fogo, o amido do alimento sofre reações que o tornam mais gelatinoso, estado que facilita o trânsito intestinal. Além disso, durante o cozimento, a semente absorve pigmentos da casca. Esses compostos que dão o tom acastanhado ou avermelhado são antioxidantes, isto é, minimizam os danos dos radicais livres às células, inclusive dentro dos vasos.
Fonte - Saúde Abril
Postado por WM Internet
as 15:39
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